Um bom planejamento é a chave de ouro para o sucesso de uma viagem.
Planejar qualquer viagem significa saber muito bem para onde se pretende ir, o que iremos encontrar lá, o que precisamos levar conosco, de que recursos vamos dispor e o que fazer caso ocorra algum imprevisto. Fazer isso quando se planeja ir, por exemplo, para Paris é uma coisa, mas quando se trata do Everest a coisa complica bastante.
Quando viajamos sempre fazemos o nosso próprio roteiro, reservas e outras providências, dispensando os serviços das empresas de viagem. Minha mulher é a nossa personal researcher e não conheço ninguém melhor do que ela para planejar viagens. A Karen tem a habilidade e a paciência de varar as madrugadas esquadrinhando a internet à busca de informações relevantes e úteis para nossas viagens, garimpando oportunidades e descobrindo lugares fantásticos e inesquecíveis.
A roda, uma das mais importantes invenções da humanidade, na região do Everest não possui qualquer utilidade, por mais incrível que isso possa parecer. Lá tudo se move sobre os pés ou patas.
Naquelas montanhas inexistem estradas e o iaque, uma espécie de búfalo de pelagem longa existentes no Himalaia, é o único meio de transporte terrestre pesado disponível, além de suas próprias pernas e do peso que você pode suportar carregando sua mochila. Claro, existem também os porters, dos quais falarei adiante, que, apesar de terem uma constituição física menor que a sua, conseguem carregar muito mais peso que você e por mais tempo.
Resumindo, da frota de veículos do Everest, os trekkers ocidentais não passam de um carrinho um ponto zero apanhando na subida!
Assim, os passos que você dá na ida, serão os passos que serão necessários para voltar. Portanto, em uma viagem como essa você precisa estar preparado para enfrentar muito mais imprevistos do que em uma viagem comum. Uma simples torção no tornozelo, ou pior, algum problema de saúde, ou pior, o mal das montanhas, podem deixar você em maus lençóis e, em alguns casos, por em risco a própria vida.
Tudo isso para dizer que uma viagem especial precisa de um seguro especial. Se você cogita fazer algo parecido algum dia, esqueça o seguro de viagem oferecido pelo seu cartão de crédito e contrate uma cobertura compatível com a sua aventura. Existem diversas seguradoras especializadas nisso, todas localizadas fora do Brasil (pelo menos nós não localizamos nenhuma aqui). Nos vilarejos ao longo da trilha ao Everest a infraestrutura médica é precária ou inexistente e as emergências somente podem ser atendidas por resgates de helicóptero, que podem custar entre 25 e 100 mil dólares. Portanto, se o seu pai não é um milionário, é muito recomendável que a sua apólice de seguro possua uma cláusula de cobertura específica sobre isso.
Muitas das seguradoras de aventura consultadas oferecem suas apólices para cidadãos de diversos países, mas não as oferecem para brasileiros. Talvez pensem que somos imortais ou que vivemos em constante aventura...
Felizmente encontramos a World Nomads (http://www.worldnomads.com/), com sede em Sydney, na Austrália, recomendada pelo Lonely Planet, Nat Geo Adventure, World Travel Guide e Rough Guides. Optamos pelo plano Explorer, com uma excelente cobertura para nós dois a um custo bastante adequado.
Planejar qualquer viagem significa saber muito bem para onde se pretende ir, o que iremos encontrar lá, o que precisamos levar conosco, de que recursos vamos dispor e o que fazer caso ocorra algum imprevisto. Fazer isso quando se planeja ir, por exemplo, para Paris é uma coisa, mas quando se trata do Everest a coisa complica bastante.
Quando viajamos sempre fazemos o nosso próprio roteiro, reservas e outras providências, dispensando os serviços das empresas de viagem. Minha mulher é a nossa personal researcher e não conheço ninguém melhor do que ela para planejar viagens. A Karen tem a habilidade e a paciência de varar as madrugadas esquadrinhando a internet à busca de informações relevantes e úteis para nossas viagens, garimpando oportunidades e descobrindo lugares fantásticos e inesquecíveis.
Dessa vez não está sendo diferente e estamos em uma maratona para recolher e identificar todas as informações importantes e necessárias para quem pretende ir ao Everest. Nesse aspecto, a interação com os membros da comunidade do Trip Advisor (http://www.tripadvisor.com/) tem sido muito valiosa pois podemos coletar experiências e dicas de quem já foi até o ECB e evitar os erros de quem já os cometeu por nós. A cada dia sabemos um pouco mais para onde, realmente, estamos indo.
De tudo que já pesquisamos, uma coisa podemos afirmar: não estamos indo para a Disneylândia!Seguro de Viagem
Iaque do Himalaia (Yak) |
Naquelas montanhas inexistem estradas e o iaque, uma espécie de búfalo de pelagem longa existentes no Himalaia, é o único meio de transporte terrestre pesado disponível, além de suas próprias pernas e do peso que você pode suportar carregando sua mochila. Claro, existem também os porters, dos quais falarei adiante, que, apesar de terem uma constituição física menor que a sua, conseguem carregar muito mais peso que você e por mais tempo.
Resumindo, da frota de veículos do Everest, os trekkers ocidentais não passam de um carrinho um ponto zero apanhando na subida!
Carregador (Porter) |
Assim, os passos que você dá na ida, serão os passos que serão necessários para voltar. Portanto, em uma viagem como essa você precisa estar preparado para enfrentar muito mais imprevistos do que em uma viagem comum. Uma simples torção no tornozelo, ou pior, algum problema de saúde, ou pior, o mal das montanhas, podem deixar você em maus lençóis e, em alguns casos, por em risco a própria vida.
Tudo isso para dizer que uma viagem especial precisa de um seguro especial. Se você cogita fazer algo parecido algum dia, esqueça o seguro de viagem oferecido pelo seu cartão de crédito e contrate uma cobertura compatível com a sua aventura. Existem diversas seguradoras especializadas nisso, todas localizadas fora do Brasil (pelo menos nós não localizamos nenhuma aqui). Nos vilarejos ao longo da trilha ao Everest a infraestrutura médica é precária ou inexistente e as emergências somente podem ser atendidas por resgates de helicóptero, que podem custar entre 25 e 100 mil dólares. Portanto, se o seu pai não é um milionário, é muito recomendável que a sua apólice de seguro possua uma cláusula de cobertura específica sobre isso.
Muitas das seguradoras de aventura consultadas oferecem suas apólices para cidadãos de diversos países, mas não as oferecem para brasileiros. Talvez pensem que somos imortais ou que vivemos em constante aventura...
Felizmente encontramos a World Nomads (http://www.worldnomads.com/), com sede em Sydney, na Austrália, recomendada pelo Lonely Planet, Nat Geo Adventure, World Travel Guide e Rough Guides. Optamos pelo plano Explorer, com uma excelente cobertura para nós dois a um custo bastante adequado.