Essa noite a Karen teve um sonho interessante. Ela sonhou que estava em uma festa e viu um grupo de pessoas num canto da sala. As pessoas saíam do bolinho mais sorridentes e ativas. A Karen se aproximou do grupo e viu que eles estavam com pequenos tubos de oxigênio, davam uma cheiradinha e saíam dali turbinados. O barato do pessoal era tubo de oxigênio!
Incrível como o cérebro encontra formas de se comunicar conosco para dizer do que está precisando! Falta oxigênio aqui em Gorak Shep.
Apesar do ar rarefeito acordamos empolgados pois hoje é o grande dia. Hoje chegaremos ao acampamento Base do Everest, a 5346 metros de altitude, e depois retornaremos para dormir em Gorak Shep.
Hoje é um dia especial aqui na montanha. No dia 29 de maio se comemora o Dia Internacional do Everest e diversos eventos são planejados pela região.
No dia do seu aniversário, a montanha estava feliz e nos brindou com um dia espetacular.
Pegamos a trilha cedinho, mas o trânsito de pessoas e iaques vindos da direção do EBC é intenso, devido ao final da temporada de escaladas que se encerra amanhã, dia 30, com muitas expedições e seus acampamentos já retornando.
Além disso, hoje acontece a maratona do Everest, que será motivo para um post específico.
No caminho passamos pela morena lateral da Geleira Khumbu, seguindo por sua zona de ablação, quando começamos a enxergar seus lagos gelados.
Caminhamos por um tempo ao longo de uma área rochosa sobre o glacial, seguindo a trilha para o centro da geleira.
Pela esquerda temos o Ri Pumo e à direita o Nuptse como nossos guardiões.
Por entre as montanhas, o Monte Everest nos observa discretamente.
Os helicópteros, seguem sua rotina diária de resgatar alpinistas das montanhas.
Aos poucos vamos nos aproximando de um mundo desolado cercado por paredes de rocha e gelo.
Após três horas e meia de caminhada, finalmente começamos a nos aproximar do Everest Base Camp.
As primeiras tendas coloridas do EBC começam a quebrar a monotonia da paisagem gelada.
No dia e hora prevista alcançamos o Everest Base Camp! O altímetro mostra que conseguimos!
Durante a comemoração, a Karen me tira essa faixa da mochila:
Tudo nada a ver, não é? A gente celebrando a conquista da maior aventura que já fizemos e ela me vem com futebol? Durante todos esses dias de trekking, o hino que norteava nossos passos poderia ser:
Após as celebrações, fizemos um breve almoço no Acampamento Base. Penduramos nossas bandeiras de oração (veja o post específico), apreciamos um pouco mais a movimentação dos alpinistas e a exuberância do cenário.
A perigosa geleira Khumbu estava à nossa frente e o topo do mundo logo ali, a mais 3000 metros de altura.
O ruído frequente de avalanches na montanha é algo assustador e serve para lembrar aos alpinistas quem manda por aqui.
Após o descanso, retomamos o fôlego e iniciamos o caminho de volta a Gorak Shep. Precisamos redobrar o cuidado ao cruzarmos as geleiras, pois já estamos no início do verão e, com o aquecimento do meio-dia, o derretimento de acelera, deixando superfíes escorregadias e os deslizamentos são constantes, podendo provocar algum acidente.
Cansados pelo ar pobre em oxigênio, mas felizes pela realização, deixamos o ENC para trás e começamos o lento e longo caminho de volta para casa.
A missão está cumprida, mas a aventura está apenas na metade...
Tour Panoramica do topo do Everest
Incrível como o cérebro encontra formas de se comunicar conosco para dizer do que está precisando! Falta oxigênio aqui em Gorak Shep.
Apesar do ar rarefeito acordamos empolgados pois hoje é o grande dia. Hoje chegaremos ao acampamento Base do Everest, a 5346 metros de altitude, e depois retornaremos para dormir em Gorak Shep.
Hoje é um dia especial aqui na montanha. No dia 29 de maio se comemora o Dia Internacional do Everest e diversos eventos são planejados pela região.
No dia do seu aniversário, a montanha estava feliz e nos brindou com um dia espetacular.
Pegamos a trilha cedinho, mas o trânsito de pessoas e iaques vindos da direção do EBC é intenso, devido ao final da temporada de escaladas que se encerra amanhã, dia 30, com muitas expedições e seus acampamentos já retornando.
Além disso, hoje acontece a maratona do Everest, que será motivo para um post específico.
No caminho passamos pela morena lateral da Geleira Khumbu, seguindo por sua zona de ablação, quando começamos a enxergar seus lagos gelados.
Caminhamos por um tempo ao longo de uma área rochosa sobre o glacial, seguindo a trilha para o centro da geleira.
Pela esquerda temos o Ri Pumo e à direita o Nuptse como nossos guardiões.
Os helicópteros, seguem sua rotina diária de resgatar alpinistas das montanhas.
Aos poucos vamos nos aproximando de um mundo desolado cercado por paredes de rocha e gelo.
Após três horas e meia de caminhada, finalmente começamos a nos aproximar do Everest Base Camp.
As primeiras tendas coloridas do EBC começam a quebrar a monotonia da paisagem gelada.
No dia e hora prevista alcançamos o Everest Base Camp! O altímetro mostra que conseguimos!
Durante a comemoração, a Karen me tira essa faixa da mochila:
Tudo nada a ver, não é? A gente celebrando a conquista da maior aventura que já fizemos e ela me vem com futebol? Durante todos esses dias de trekking, o hino que norteava nossos passos poderia ser:
Até a pé nós iremos,Acho que já ouvi algo parecido em algum lugar! Mas que gauchada fanática, tchê!
Para o que der e vier,
Mas o certo é que nós chegaremos,
Ao EBC, se Deus quiser!
Após as celebrações, fizemos um breve almoço no Acampamento Base. Penduramos nossas bandeiras de oração (veja o post específico), apreciamos um pouco mais a movimentação dos alpinistas e a exuberância do cenário.
A perigosa geleira Khumbu estava à nossa frente e o topo do mundo logo ali, a mais 3000 metros de altura.
O ruído frequente de avalanches na montanha é algo assustador e serve para lembrar aos alpinistas quem manda por aqui.
Após o descanso, retomamos o fôlego e iniciamos o caminho de volta a Gorak Shep. Precisamos redobrar o cuidado ao cruzarmos as geleiras, pois já estamos no início do verão e, com o aquecimento do meio-dia, o derretimento de acelera, deixando superfíes escorregadias e os deslizamentos são constantes, podendo provocar algum acidente.
Cansados pelo ar pobre em oxigênio, mas felizes pela realização, deixamos o ENC para trás e começamos o lento e longo caminho de volta para casa.
A missão está cumprida, mas a aventura está apenas na metade...
[edit]
Tour Panoramica do topo do Everest
Fantástico! Parabéns! Vocês são fonte de inspiração e exemplo. Obrigado por compartilhar.
ResponderExcluirKaren, obrigado a você por acompanhar nossa aventura!
ExcluirQue loucura! Show de bola!!!!!!
ResponderExcluir